Aprenda com a compra da Dr. Squatch pela Unilever em 2025
No cenário de negócios de 2025, poucas notícias chamaram tanto a atenção quanto a compra da Dr. Squatch pela Unilever. A gigante global abriu a carteira e levou por US$ 1,5 bilhão uma das histórias mais instigantes do novo varejo digital, consolidando uma tendência entre grandes empresas e marcas emergentes: a valorização do contato direto com o consumidor e o apetite renovado por negócios com espírito ousado.
Mas como tudo isso começou? E o que marcas menores — ou até mesmo empresas que buscam crescer com foco e consistência — podem aprender com o movimento? Vamos abordar o que importa sem rodeios, com insights práticos e pitadas de provocação estratégica. No fundo, toda empresa que está olhando para crescimento, inovação e decisão informada precisa entender o que se passou nessa negociação.
“Dados viram estratégia. Estratégia vira resultado.”
E é exatamente por isso que a Latitud Finance está aqui: para transformar informação em direção realista, seja na expansão, no preparo para captação, ou na análise de oportunidades de saída e incorporação. Quer saber mais sobre como fazemos isso? Veja o nosso site ou conheça nossos cases de clientes.
O início da dr. squatch e o poder do posicionamento
A Dr. Squatch nasceu em San Diego, lá em 2013, pelas mãos de Jack Haldrup. A proposta era simples: criar produtos naturais para cuidados masculinos, entregando uma experiência diferente ao público. A marca apostou em sabonetes artesanais de alta qualidade, mas o grande impulso veio por uma abordagem inusitada.
As campanhas tornaram-se referência entre marcas masculinas, misturando humor, valores de autenticidade e marketing digital inteligente. O “bro-friendly” virou motivo de meme, mas também de admiração. Os vídeos virais, parcerias certeiras (de Mike Tyson a Sydney Sweeney) e o apelo por ingredientes naturais fincaram a Dr. Squatch como favorita entre grupos diversos, do universo gamer a atletas.

Mais de uma década depois, seu faturamento estimado para 2024 já ultrapassava US$ 400 milhões e o valor de mercado chegou perto dos US$ 2 bilhões. Não é exagero: poucos casos mostram retorno tão notável para uma empresa ainda tão jovem. Aliás, essa evolução é frequentemente citada em matérias como as da Reuters e do Financial Times.
Por que a unilever entrou no jogo?
A aquisição da Dr. Squatch não foi um lance isolado. Antes dela, em 2025, a Unilever já havia colocado a Wild e Minimalist sob seu guarda-chuva de marcas — todas emergentes, digitais e com discurso ousado. Mas o que realmente motivou essa compra recente?
- Fit com o portfólio: Os cuidados masculinos são um mercado aquecido. A Unilever já domina nomes como Axe e Dove Men+Care, mas buscava diferenciar-se em um segmento mais premium, focando clientes preocupados com ingredientes e propósito.
- Marketing digital e aquisição DTC: Ao contrário das marcas tradicionais, a Dr. Squatch construiu relação direta com o público, com canais próprios, recorrência e dados ricos. Isso virou referência para grandes corporações de bens de consumo, como mostram análises em relatórios do setor.
- Prova de crescimento: Em cinco anos, o faturamento multiplicou por mais de dez. As margens também impressionam: EBITDA próximo de 22,5%, um patamar raro no segmento. Nada mal para uma startup que começou no Instagram, não?
Além disso, a Unilever busca transformar marcas de consumo, priorizando negócios de alto valor agregado e oportunidades para engajar novas demografias masculinas. Veja como o CorpDev.org analisa esse tipo de estratégia: fusão de capacidades digitais com escala industrial global.
“Varejo mudou. Relação direta aumentou valor de mercado.”
Lições para empresas em crescimento
Aqui, talvez resida o principal valor para quem procura exemplos reais de crescimento fora da curva. O modelo DTC (direct-to-consumer) mostrou estar muito além de uma moda passageira — virou fonte de diferencial competitivo. E quem pensa que essa dinâmica só interessa para negócios digitais, engana-se.
- A proximidade importa: Marcas que coletam feedback, controlam experiência do cliente e analisam dados ganham agilidade. Isso permite lançar novos produtos mais rapidamente e ajustar a comunicação sem intermediários.
- Branding vende: Emoção, engajamento, voz clara e conteúdo original são fatores que aceleram o boca a boca. O viral não acontece por acaso — é estratégia alinhada ao público. A Dr. Squatch virou case, mas outras marcas sentiram este efeito e tentam replicar (nem todas conseguem).
- Tendência de aquisições: Grandes empresas estão em busca da “faísca” criativa e da proximidade com novos consumidores. Startups podem se preparar para crescer com foco e já pensando em valuation e integração futura — é aí que consultorias como a Latitud Finance fazem diferença. Avaliar cenário, planejar saída, discutir captação: tudo começa em dados bem tratados e análise sem achismos.

A Latitud Finance já ajudou diversas empresas a seguir esse caminho — não só no varejo, mas também em tecnologia e serviços. Decidir entre buscar aporte, acelerar o crescimento orgânico ou avaliar uma possível venda exige método. Se interessou? Veja o artigo "Transformar dados em estratégias de crescimento real" para visualizar como as análises podem servir de bússola para negócios de diferentes tamanhos.
O cenário das aquisições de marcas DTC em 2025
Nos últimos anos, viu-se uma verdadeira corrida de grandes empresas por marcas menores, principalmente no setor de bens de consumo. Depois da aquisição da Wild e da Minimalist, a compra da Dr. Squatch deixa claro: estar próximo do cliente agregou valor para todos os lados. O mercado masculino de cuidados pessoais tende a alcançar US$ 120 bilhões até 2030, e marcas com história, diferencial e conexão digital seguirão no radar dos investidores (WARC).
Vale reforçar: nem toda aquisição termina em sucesso. A integração cultural e de processos, o respeito à identidade do negócio e a clareza de objetivos para ambas as partes são temas sensíveis que se repetem. Mas a busca pelo novo já virou pauta. Estar preparado, em termos de processo e mentalidade, faz a diferença.
“Não basta crescer, é preciso crescer com direção.”
Se você sente que chegou a hora de profissionalizar a gestão financeira, pensar em expansão ou até preparar uma rodada de investimentos, recomendamos conhecer as ferramentas e metodologias que usamos na Latitud. Nada como uma conversa franca e personalizada para acalmar dúvidas — e criar caminho sólido.
Conclusão
A compra da Dr. Squatch pela Unilever em 2025 é um símbolo do novo varejo, onde marcas emergentes, conexão digital e estratégia baseada em dados fazem a diferença. Seja você um empresário com vontade de escalar, um investidor atento ou parte de uma corporação em busca de inovação, o recado é claro:
“Valor nasce da proximidade com o cliente e do uso inteligente dos dados.”
Quer crescer com mais estratégia, controle e visão de futuro? Fale com a equipe da Latitud Finance, conheça nossos diferenciais e entenda como podemos ser o braço financeiro da sua empresa. O norte não precisa ser solitário e, com dados bem tratados, fica mais fácil enxergar oportunidades de verdade.
Perguntas frequentes
O que significa DTC no varejo?
DTC (direct-to-consumer) é um modelo em que a marca vende seus produtos diretamente ao cliente, sem intermediários, utilizando canais próprios (e-commerce, lojas físicas próprias e redes sociais). Isso permite ter mais controle sobre a experiência do consumidor e acesso a dados valiosos sobre comportamento de compra.
Como funciona uma aquisição de empresa?
Uma aquisição acontece quando uma empresa compra outra, parcialmente ou totalmente. O processo envolve análise de valores, auditoria de resultados, negociação de termos e integração posterior. O objetivo pode ser expansão de portfólio, ganho de mercado ou acesso a tecnologias e know-how. Empresas como a Latitud Finance auxiliam em todo esse processo, desde a preparação até a tomada de decisão.
Por que a Unilever comprou a Dr. Squatch?
A Unilever adquiriu a Dr. Squatch para reforçar sua presença no mercado de cuidados masculinos, que cresce rapidamente e busca produtos mais naturais e experiências de marca envolventes. A marca já teve crescimento expressivo, margens acima da média e apelo junto a consumidores jovens — elementos valiosos para diversificar o portfólio da gigante global.
Quais são as vantagens do modelo DTC?
A venda direta ao consumidor permite gerar mais proximidade, acelerar lançamentos, captar feedbacks em tempo real e aumentar margens (já que não há comissão para intermediários). Além disso, dá acesso a dados sobre hábitos de compra, algo fundamental para inovar e crescer de forma planejada.
Vale a pena investir em marcas DTC?
Sim, desde que a empresa tenha clareza de posicionamento, canais próprios bem estruturados e estratégia de comunicação autêntica. Marcas DTC costumam crescer mais rápido e atrair grandes interessados, como mostram os movimentos recentes de empresas globais. Mas, como todo investimento, exige estudo e preparo — justamente onde especialistas como a Latitud Finance podem apoiar.
