Ilustração corporativa mostrando inovação tecnológica no Brasil com mapas, gráficos e pessoas colaborando

Já imaginou um país conhecido pelo futebol e carnaval despontando como centro global de tecnologia? Pois é, hoje o Brasil está mais perto desse cenário do que nunca. Entre recordes de investimentos e aquisições surpreendentes, a paisagem tech brasileira mudou, mas segue cheia de contradições: há inovação, vontade de crescer e custos atrativos, mesmo que historicamente nossa base educacional e o fluxo constante de capital estrangeiro ainda estejam longe do ideal.

Para saber como o Brasil pode realmente ganhar destaque no mapa mundial da tecnologia, separei sete exemplos que mostram — de modo prático — de onde vem toda essa transformação. Saiba como as fusões, aquisições e operações de M&A criam uma rota inédita de expansão. E porque a Latitud Finance se tornou referência estratégica na construção desse novo futuro.

O boom dos investimentos que virou manchete

Poucos anos atrás, notícias de grandes rodadas de investimentos em startups nacionais chegavam tímidas. Agora a história é outra. A Onfly levantou 80 milhões de reais, acelerando sua presença no competitivo setor de gestão de viagens corporativas. Já a Indicium captou 40 milhões de dólares, comprovando que é possível escalar soluções de dados em um ambiente antes considerado “hostil” para inovação.

Gráfico subindo sobre prédios ao redor de um laptop de tecnologia Esses aportes, além de darem fôlego para ideias locais, aumentam a visibilidade do Brasil para fundos internacionais. O ecossistema paulista, que concentra cerca de 60% das startups do país e mais de 80% dos unicórnios nacionais, cresce beneficiando-se do efeito rede que os investimentos proporcionam.

Custo-benefício faz diferença real

Um dos maiores atrativos do Brasil para investidores e empresas globais é o equilíbrio dos custos trabalhistas com a qualidade técnica. Para se ter ideia, segundo dados do setor, o custo médio de um desenvolvedor júnior no Brasil varia entre US$ 1.200 e US$ 2.000 mensais, enquanto nos EUA dificilmente fica abaixo de US$ 5.000 para funções semelhantes. Em países como Canadá, Reino Unido ou Alemanha, os salários podem ser ainda mais altos.

O Brasil entrega talento com preço competitivo.

Esse equilíbrio é um convite natural para negócios internacionais expandirem equipes e capacidades tech aqui — e o movimento de fusões e aquisições só reforça essa decisão.

A força das aquisições internacionais

Quando grupos globais como a Globant compram negócios nacionais em áreas como consultoria, software ou marketing digital, fica claro que o Brasil está no radar do mundo. Esses movimentos fazem parte de estratégias de crescimento acelerado — ao incorporar talentos locais e soluções inovadoras, grandes empresas conseguem expandir operações de maneira ágil, aproveitando essa sinergia entre culturas e expertises.

  • Globant absorvendo equipes brasileiras para projetos globais
  • Aquisição de agências digitais por multinacionais buscando criatividade nativa
  • Fintechs nacionais unindo forças para alcançar mercados maiores (e mais maduros)

No contexto da Latitud Finance, essas operações de incorporação trazem desafios e oportunidades para a maturidade financeira das empresas, que precisam estar preparadas para o olhar criterioso de compradores e investidores — do planejamento da primeira captação até acordos de saída.

A criatividade “abrasileirada” na tecnologia

Às vezes as maiores surpresas vêm de onde menos se espera. Um exemplo disso é o crescimento do segmento de agências digitais que, após serem compradas por grandes holdings ou grupos tradicionais de publicidade, passaram a atuar em projetos para clientes internacionais, levando a “alma” do marketing brasileiro para mercados exigentes nos EUA, Europa e Ásia. Essa movimentação gera soluções frescas e originais, resultado direto da mistura entre disciplina empresarial, tecnologia de ponta e criatividade local.

Equipe diversa de profissionais reunida em mesa com computadores, gráficos e lâmpadas de ideias Para quem faz gestão financeira ou busca novos negócios, como sugerimos sempre na Latitud Finance, entender essa relação entre cultura digital e resultados financeiros é o ponto de partida para fechar grandes contratos — seja como fornecedor, parceiro ou futuro alvo de uma aquisição.

Pandemia e a reinvenção das cadeias produtivas

Quase inevitável falar da Covid-19 quando o assunto é transformação: a ruptura causada durante o pico da pandemia mudou (definitivamente?) a dinâmica das cadeias globais. Muitas empresas passaram a buscar alternativas fora dos polos asiáticos para serviços de TI e operações digitais, abrindo oportunidade enorme para hubs regionais como o brasileiro.

O próprio crescimento da infraestrutura digital reforça essa tendência. Com 5G presente em quase 600 cidades e 28 milhões de usuários conectados, nunca foi tão simples para pesos pesados globais considerar o Brasil um parceiro relevante. Com isso, operações de “aquisição de talentos” ganham peso, já que empresas buscam equipes completas já prontas para projetos globais.

Educação, talento e seus paradoxos

Por mais que os investimentos cresçam, a formação profissional ainda caminha mais devagar. O Brasil forma cerca de 200 mil especialistas em tecnologia por ano, segundo estudos recentes. Porém, poucos deles têm domínio bilíngue suficiente para lidar com clientes estrangeiros, o que limita, de certo modo, nossa participação mais robusta em grandes negociações. Isso pode ser visto como um alerta — ou como uma enorme chance de diferenciar quem se preparar melhor.

Ao mesmo tempo, as 144 unidades de pesquisa dedicadas à inteligência artificial, as 123 instituições nacionais de ciência e tecnologia e seis universidades entre as 500 melhores do mundo mostram que o potencial, sim, existe. O desafio é traduzir esse conhecimento em negócios reais.

O impacto da IA e os próximos degraus

Nenhuma análise sobre o Brasil tecnológico seria completa sem falar dos efeitos — bons e ruins — que a inteligência artificial já está causando no mercado de desenvolvimento de software. Ferramentas de automação aumentaram a produtividade de times, mas também exigem atualização constante dos profissionais para não ficarem para trás. E, em um mundo onde idiomas e automatizações importam, as empresas brasileiras que mais investem em educação formal e novos processos serão as mais atrativas para parcerias internacionais.

Se o domínio de inglês é necessário, daqui a pouco habilidade em IA será, no mínimo, disputada.

Turbulências políticas afetam, mas não param tudo

Por fim, é impossível ignorar fatores externos — mudanças na política dos Estados Unidos, sobretudo sob Donald Trump, podem encarecer operações, criar barreiras ou forçar reacomodações de contratos internacionais. Empresas grandes se mexem depressa; pequenas e médias, nem tanto. No entanto, ainda vemos negócios sendo fechados e, honestamente, há espaço para crescimento, sobretudo para quem está orientado por dados financeiros e estratégias sólidas, como as que desenvolvemos na Latitud Finance.

Para onde apontar o “norte” da tecnologia

O Brasil já tem história no universo tech: startups unicórnio, recordes de investimento, um mercado de trabalho gigantesco e mão de obra inovadora. Mas a pergunta é outra: isso será suficiente para se manter relevante?

Oportunidade existe. Mas atitude faz o resultado.

Com as operações de M&A acontecendo cada semana, negócios sendo comprados por grupos estrangeiros e talento valorizado pela criatividade, falta apenas uma coisa: preparo financeiro e estratégico para lidar com esse cenário. Por isso, a Latitud Finance vai além dos números, ajudando empresas de todos os portes a capturar oportunidades, crescer com inteligência e se destacar em um mundo em constante mudança. Se a sua empresa busca clareza, controle e direção para crescer ou pensar em uma aquisição, conheça nossos serviços em nossa página especial para estratégias financeiras.

Não fique parado enquanto o Brasil se reinventa. Torne-se protagonista desse novo polo global e, sempre que quiser ir mais longe em fusão, expansão ou preparação para capitalização, a Latitud está pronta para ser seu braço financeiro.

Perguntas frequentes

O que são fusões e aquisições?

Fusões e aquisições são processos em que empresas se unem ou são compradas por outras, formando organizações maiores ou integrando negócios para aumentar resultados, expandir mercados ou absorver tecnologias e talentos. No universo brasileiro de tecnologia, esse movimento é frequente e influencia diretamente o crescimento do setor.

Como funcionam negócios de M&A no Brasil?

No Brasil, negócios de M&A envolvem várias etapas: avaliação financeira, due diligence, negociação de termos e oficialização contratual. Empresas buscam parceiros estratégicos para criar sinergias, expandir operações ou obter acesso a novos clientes e tecnologias. É preciso se preparar com uma boa estrutura financeira — o que pode ser feito com a ajuda especializada da Latitud Finance.

Vale a pena investir em M&A no setor tech?

Sim, porque o setor tecnológico brasileiro cresce acima da média global, com várias oportunidades para aquisição de empresas inovadoras a custos competitivos. A valorização de negócios tech tornou-se uma tendência, principalmente para quem deseja acelerar crescimento, diversificar oferta de produtos ou conquistar espaço internacional.

Quais empresas brasileiras lideram em aquisições?

Startups de fintech, plataformas de software como serviço (SaaS) e agências digitais são destaques em aquisições recentes. Além disso, grandes grupos estrangeiros como a Globant investem pesado no Brasil, mas empresas nacionais também têm protagonizado operações estratégicas, principalmente nas capitais do Sudeste.

Como o M&A impulsiona a tecnologia no Brasil?

Através das fusões, aquisições e investimentos, empresas aumentam escala, aceleram inovação e expandem impacto internacional. Isso atrai mais capital, fortalece equipes e favorece projetos cada vez mais ousados, consolidando o Brasil como um polo inovador e competitivo no cenário global.

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Erico Freitas

Sobre o Autor

Erico Freitas

As a leader of M&A and entrepreneur relationship at Pipeline Tech M&A, I am responsible for creating investment portfolios and developing new business opportunities with investors and corporations. I have over 10 years of experience in financial analysis, fundraising, strategic planning, and investor relations, as well as a strong background in innovation and project management. I hold the CFP, CEA, and CPA-20 certifications, which demonstrate my proficiency and credibility in the financial sector. I am also a co-founder of DataSpoc, a startup that leverages AI and machine learning to provide data-driven solutions for various industries. I have a passion for technology and innovation, and I enjoy working with a talented and diverse team to create cutting-edge products and services. Additionally, I have a keen eye for spotting and supporting promising ventures, and I use my strategic thinking and new business development skills to help them grow and succeed.

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