Ilustração corporativa mostrando uma equipe analisando gráficos financeiros e métricas em telas ao fundo, com elementos de dados, calculadoras e documentos sobre mesa

Quando se fala em expandir um negócio, muita gente pensa logo em ter um produto inovador ou em atrair investidores com discursos empolgantes. No entanto, há um segredo pouco comentado nessas conversas: a estratégia por trás de uma decisão de investir é guiada, quase sempre, por uma tese de investimento bem pensada e construída sobre parâmetros sólidos. Não importa se você busca duplicar o faturamento da sua startup, apoiar projetos sociais ou transformar dados financeiros em planos de expansão — a tese é o farol que direciona e protege o futuro da empresa.

Por que investir começa com uma tese clara

O termo “tese de investimento” pode soar um pouco distante no começo, mas basta entender: trata-se de um conjunto de critérios, hipóteses e direcionamentos que guiam cada decisão. Essa tese engloba desde objetivos financeiros até valores sociais, passando por restrições éticas, setores de interesse e modelos de negócios preferidos.

A escolha dos parâmetros pode mudar o destino do seu negócio.

O papel das teses em cenários diferentes

Hoje, não investe apenas quem tem capital sobrando. De grandes fundos a investidores-anjo e até organizações sociais, todos buscam parâmetros que vão muito além do retorno rápido. Por isso, a construção de teses inclui empresas com grande potencial de crescimento, projetos para impacto positivo, e negócios tradicionais sedentos por inovação.

E não é só uma tendência: um estudo global conduzido pela McKinsey mostra que 80% dos CEOs colocam a criação de novos negócios no topo das prioridades, mesmo em meio à instabilidade econômica (construção de novos negócios). Eles sabem que cada real investido fora do negócio principal tende a duplicar o valor de mercado.

Conjunto de pessoas analisando gráficos em painel digital moderno, ícones financeiros e dados visualizados Os principais elementos que formam uma boa tese

Não existe uma receita universal, mas há pilares que sempre aparecem:

  • Avaliação financeira — É preciso entender as projeções para receitas, lucros e custos. Mas, cuidado para não cair na armadilha de só olhar para números históricos, ignorando tendências futuras e potenciais disrupções.
  • Mapeamento de riscos — Todo investimento traz perguntas: “E se o cenário mudar?” “O time vai saber pivotar?”
  • Modelo de negócios — Investidores, geralmente, buscam modelos comprovados, mas não necessariamente tradicionais. A escalabilidade e o poder de adaptação contam muito.
  • Impacto social e inovação — Cada vez mais, o investimento é orientado pelo valor que o negócio gera para a sociedade — e não apenas para o bolso.
  • Dados confiáveis — Decisões baseadas em palpites não sobrevivem no longo prazo. É aqui que projetos como a Latitud Finance fazem diferença, transformando informação em clareza e orientando com estratégia desde a análise inicial até o planejamento de expansão e M&A.
Dados são sua bússola em mares de incertezas.

O peso dos números — e do que não está nos números

É tentador confiar apenas em relatórios e planilhas bem elaboradas. Mas, investir vai além. A ANBIMA mostrou que R$ 5,5 trilhões estavam investidos em setembro de 2023 por pessoas físicas no Brasil — um recorde. Contudo, só olhar o quanto cresceu não conta toda a história. A confiança, o contexto, e até mesmo os ruídos do mercado pesam mais do que muitos gostariam de admitir.

A análise qualitativa é, aqui, o diferencial. Entender o propósito dos fundadores, a cultura da empresa, o alinhamento com mudanças sociais e ambientais — tudo isso pode tornar um investimento ainda mais promissor ou, às vezes, tirar do papel uma ideia aparentemente improvável.

Exemplos de diferentes abordagens

  • Venture Capital: Geralmente valoriza potencial exponencial de crescimento, times resilientes e mercado endereçável gigantesco. Aqui, modelos inovadores e dados precisos pesam muito.
  • Investidor-anjo: Procura impacto direto, conexão pessoal e visão de futuro compartilhada. Está mais disposto a aceitar riscos, mas exige clareza de tese e análises honestas.
  • Fundo de impacto social: Vai além do lucro. Analisa propósito, sustentabilidade, métricas de impacto social e ambiental — além do retorno econômico.
  • Empreendedor individual: Foca em teses bem alinhadas com seus valores, capacidade de agregar conhecimento e de construir parcerias de confiança.

Ilustração de negócios sociais e sustentabilidade com gráficos, plantas crescendo e ícones de inovação Métricas, KPIs e a força das análises

É verdade que toda decisão precisa ser baseada em critérios claros. Segundo matéria da Hostinger, usar a metodologia SMART para definir metas torna a execução mais previsível e controlada. Já o Sebrae enfatiza a importância de acompanhar margens, custos, faturamento e até índices como NPS — tudo para garantir não só saúde financeira, mas satisfação do cliente (indicadores-chave de desempenho).

O mercado valoriza cada vez mais empresas que conseguem medir não só dinheiro, mas também impacto social e inovação, como destaca análise recente da McKinsey. Não é “moda do momento”; é busca por propósito aliado ao resultado.

Adaptando sua tese ao mercado e à sociedade

Uma tese é um ponto de partida — mas nunca um horizonte fixo. O que faz sentido hoje pode não valer amanhã, principalmente num mundo em que crises, mudanças tecnológicas e novos comportamentos de consumo surgem com velocidade.

Investimentos sobrevivem porque se adaptam.

Um caso muito atual são as teses que passam a considerar IA e análise avançada de dados, áreas que vêm ganhando prioridade para quem pensa em crescer, como mostra o relatório da McKinsey citado antes. E veja: não basta ser rápido, é necessário ter discernimento para corrigir rota quando surgem novas informações.

Por isso, negócios que contam com apoio estratégico — como o da Latitud Finance — conseguem construir análises mais completas, identificar oportunidades antes dos concorrentes e reagir com mais agilidade. Enquanto muitos oferecem soluções genéricas, aqui a abordagem é personalizada, com adaptação contínua e ênfase tanto em tecnologia quanto no olhar humano.

Como mesclar análise tradicional e qualitativa na prática

  • Estude os dados históricos… mas questione tendências e variações inesperadas.
  • Entreviste times, analise trajetória de lideranças e busque sinais de alinhamento cultural.
  • Inclua indicadores ambientais, sociais e de governança na equação.
  • Compare critérios – tanto quantitativos quanto subjetivos – com os de empresas que se destacam em relatórios de pesquisa, caso da Latitud.

Equipe analisando painéis de dados para decisões de crescimento de negócios Inovação social e sustentabilidade — um novo olhar para investir

Projetos que combinam inovação, sustentabilidade e impacto positivo têm chamado cada vez mais atenção. Não é difícil entender o motivo: consumidores cobram responsabilidade, investidores esperam longevidade e governos exigem transparência. As teses mais sólidas, hoje, já integram esses valores desde o início.

Startups verdes, negócios sociais, empresas que usam tecnologia para resolver desafios reais — todas encontram oportunidades ao integrarem métricas sociais e ambientais em sua base analítica. E quem oferece consultoria com visão ampla, ajudando empresas pequenas e médias a organizarem toda essa complexidade, consegue se tornar referência. É o que se propõe a Latitud Finance, criando as rotas estratégicas que novas demandas sociais pedem.

Desfecho: sua tese de investimento é o seu norte

Ao definir os parâmetros certos, escolher métricas, misturar análises quantitativas e qualitativas e adaptar suas convicções ao cenário, você se posiciona melhor para crescer, inovar e entregar impacto real. É um caminho árduo, que exige atenção, humildade e dedicação constante. Mas, se você quer segurança para investir em negócios prontos para o futuro, ou reescrever o destino da sua empresa, pode contar com quem entende do assunto. E, claro, a Latitud Finance está sempre pronta para apontar a direção mais segura e estratégica. Conheça mais sobre nossa proposta e faça do seu próximo passo um marco de transformação.

Perguntas frequentes sobre tese de investimentos

O que é uma tese de investimentos?

Trata-se de um conjunto de critérios, objetivos e premissas que orientam as decisões de investimento. Ela delimita setores prioritários, metas financeiras, grau de risco, impacto social e outros parâmetros que guiam quando investir, onde focar e como analisar oportunidades.

Como criar uma tese de investimentos eficiente?

A construção de uma tese passa por entender o perfil do investidor, definir metas claras, estudar setores e selecionar métricas relevantes. Também envolve analisar modelos de negócios, riscos e potenciais de inovação. Consultorias como a Latitud Finance podem ajudar a transformar dados em estratégia e alinhar todos esses pontos de maneira personalizada.

Quais os principais parâmetros para investir?

Os principais parâmetros englobam avaliação financeira (receita, lucro, custos), análise de riscos, impacto social e ambiental, modelo de negócio, time de liderança, indicadores de desempenho (KPIs) e grau de inovação. Esses critérios podem variar de acordo com o perfil do investidor e o contexto do mercado.

Vale a pena seguir uma tese de investimento?

Sim, porque ela funciona como mapa para decisões consistentes, reduzindo riscos e aproveitando oportunidades alinhadas a objetivos claros. Seguir uma tese também permite maior adaptação frente a mudanças no cenário econômico e novas demandas sociais.

Onde encontrar exemplos de teses de investimentos?

Você pode encontrar exemplos em relatórios de fundos de investimento, materiais produzidos por consultorias como a Latitud Finance e publicações oficiais de órgãos do setor financeiro. Além disso, cases de empresas inovadoras, discutidos em sites especializados e em portais de empreendedorismo, trazem boas inspirações.

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Erico Freitas

Sobre o Autor

Erico Freitas

As a leader of M&A and entrepreneur relationship at Pipeline Tech M&A, I am responsible for creating investment portfolios and developing new business opportunities with investors and corporations. I have over 10 years of experience in financial analysis, fundraising, strategic planning, and investor relations, as well as a strong background in innovation and project management. I hold the CFP, CEA, and CPA-20 certifications, which demonstrate my proficiency and credibility in the financial sector. I am also a co-founder of DataSpoc, a startup that leverages AI and machine learning to provide data-driven solutions for various industries. I have a passion for technology and innovation, and I enjoy working with a talented and diverse team to create cutting-edge products and services. Additionally, I have a keen eye for spotting and supporting promising ventures, and I use my strategic thinking and new business development skills to help them grow and succeed.

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